Em 2003 um filme realmente original chegava aos cinemas de todo o mundo, tratava-se de “Anjos da Noite” (Underworld). Com uma história envolvente sobre a batalha sangrente entre vampiros e lobisomens, ritmo alucinante, reviravoltas e efeitos visuais convincentes, a nova saga conquistou e continua conquistando centenas e milhares de fãs por onde passa. Felizmente não parou por aí, este mês a franquia estreou no Brasil (com mais de um mês de atraso) mais um filme de encher os olhos dos fãs, literalmente, pela quantidade de ação e efeitos visuais.
Tudo começa com cenas frenéticas de perseguições, tiroteios e explosões, algo bem típico de “Underworld” desde o primeiro encontro das espécies lendárias no cinema. Selene nunca esteve tão forte e poderosa, aliás a moça retorna à saga após um filme longe da história (retorno triunfal). Desta vez seu objetivo inicial é encontrar quem a libertou da criogenização que a manteve presa por doze anos e descobrir onde está Michael, seu amor, também capturado pela mesma organização que ela agora luta contra. Os seres humanos já tomaram conhecimento da existência das duas raças, vampiros e lycans, e agora também tentam criar maneiras de detê-los até onde puderem. São raros os momentos no filme em que o espectador pode parar para respirar sem perder absolutamente nenhuma ação, esta sequência vai direto ao ponto sem fazer ninguém perder seu precioso tempo. Com um 3D muito bom, o capítulo consegue misturar perfeitamente terror, suspense e ação nas doses certas do início ao fim com bons efeitos visuais e a belíssima e talentosa atuação de Kate Beckinsale, maior personagem da série na opinião deste que vos fala, não poderia ser diferente.
Os grandes erros de “Anjos da Noite: O Despertar” são o curto período de tempo em que o filme se passa, sua duração é de apenas 88 minutos, e o roteiro que peca em não ir mais fundo na história que se propôs a mostrar, como na relação entre Selene e Eve (que só foi explorada verdadeiramente em uma cena). Assistindo ao filme, sentimos falta de mais história, algo além da ação.
A julgar pelo fim que esta obra teve, podemos concluir que as missões da vampira Selene nas telonas ainda não terminaram, portanto vamos torcer para que no próximo encontro ofereçam-nos um roteiro mais forte e continuem com as excelentes cenas de ação que já são marcas registradas da franquia.
CRÍTICA: Bruno Brito (@BrunoBritoVF).
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